6.4.09

La désir de reconaissance et la violence identitaire


No passado sábado, na Faculdade Bordeaux II, o Doutor Gilbert Diatkine deu uma conferência intitulada "La désir de reconaissance et la violence identitaire".

Falou-se de viajantes sem bagagem, de Erik Erikson, de traumatisados de guerra.
Falou-se de freud, de judaísmo e de catolicismo.
Falou-se de análises começadas e abandonadas, logo que a relação e o trabalho terapêutico facilita a mudança e, portanto, ameaça a identidade.
Falou-se da violência como necessária para a separação do outro, quando me cosntruo e ao outro me assemelho (quanto mais parecido sou com o outro, mais violento será o meu agir da necessecidade de me diferenciar). Falou-se de futebol, de Paris-Marseille.
Falou-se de Winnicott e de falso self, para não se falar. Diatkine prefere falar de verdadeiro self.
Falou-se de filosofia, de Kant. Da palavra “assumir” com o significado de “prendre em soi”, ou seja, no encontro do e com o outro há uma “assumption d’identité”. Aqui, Diatkine faz uma ligação entre a palavra assumpção e o catolicismo.
Falou-se de Lacan e Heidegger para se abordar o conceito de espelho.
Falou-se de “Le Médicin malgré lui” de Moliére.
Falou-se de identidade como inicialmente inexistente; resultado de uma construção com o outro. Falou-se de confusão inicial, de psicose e de mudança de sexo.
Falou-se da dor física que, para alguns pacientes com dor crónica, se intensifica à medida que os médicos ensaiam de a fazer controlar e tornar tolorável. “La ou il fait mal, c’est moi.”

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