20.1.09

O teatro como instrumento de intervenção

Mais uma vez, as Oficinas Sem Mestre vão promover uma tertúlia, desta vez em pareceria com o espaço Performas.

SÁBADO - Dia 24 de Janeiro pelas 18 horas,
LOCAL - PERFORMAS

TERTÚLIA - "O teatro como ferramenta de intervenção"

Convidado Hugo Cruz (Psicólogo, Formador na área do Teatro do Oprimido, Professor na Pós Graduação de Teatro Social na Faculdade de Psicologia do Porto, membro fundador da Associação PELE)

Moderadora | Ana Almeida (da Associação Oficinas Sem Mestre).

CONTAMOS COM A VOSSA PRESENÇA!

Na Europa, um desenvolvimento comum


Uma amiga enviou-me esta informação.
Fez-me reflectir, para além de todas as implicações reais desta época em que vivemos, sobre a evolução global do homem europeu, da sociedade europeia.
Aqui há coisa de uns dias, estava eu em casa a ver um documentário sobre a Tailândia, e fui surpreendida ao tomar conhecimento sobre a existência de uma Veneza tailandesa. Ora eu sou de Aveiro,quase nascida e criada, cidade catalogada como a Veneza de Portugal. Então mas afinal há uma Veneza em cada país? Com sorte ainda se se descobre um país com duas, ou até três...
Foi nesse momento que me apercebi, de uma forma mais apercebida, de que o mundo se divide em duas, ou três ou quatro leituras possíveis (por não ter um contacto próximo e conhecimentos necessários com outras realidades que não a europeia, não me é possível opinar sobre quantas leituras - aprendidas e partilhadas socialmente, desde o nascimento), que, neste momento, o homem mundial possui para ler o mundo que o circunda.
E daí por diante, um pensamento leva a outro e chego ao texto que abaixo vos proponho.
O eurocentrismo aqui está. Após séculos de desenvolvimento. Não posso negar que me ocorram pensamentos mais catastróficos, como estarmos a chegar ao fim de um ciclo, etc, etc.
Mas como reflexões abstractas e premonitórias pouco ou nada adiantam e, mais ainda, a nada levam, aqui fica apenas a partilha do que neste momento, é vivido pelos profissionais franceses, da área das ciências sociais, saúde e tantas outras, realidade que, penso eu, é também experienciada pelos profissionais portugueses.

Aqui fica, para quem quiser ler, um trecho da petição (www.appeldesappels.org ) que corre nos emails dessa França quase vizinha.

Accueil:
Alors que nos métiers respectifs, qu’il s’agisse de la santé, du soin, du travail social, de l’éducation, de la recherche, de la justice, de l’information et de la culture, subissent une attaque sans précédent de la part du gouvernement - alors que des appels de réaction et de protestations sont lancés par dizaines dans le pays - le temps est venu, nous semble-t-il, de coordonner ces différents mouvements et d’en tirer tout le sens politique.

Si cette initiative rencontre votre adhésion, nous vous proposons :
- de signer cet appel
- de le faire signer en le relayant dans tous les cercles et réseaux auxquels vous avez accès. Mais aussi et afin "d’étendre le domaine de la lutte :
- de participer à la réunion de coordination du 31 janvier, qui aura lieu, de 10 h à 18 h, au "104 rue d’Aubervilliers", à Paris, au cours de laquelle le pays réel se fera entendre à travers les témoignages des professionnels en lutte et devrait faire émerger des propositions d’actions transversales pour l’avenir.« Nous, professionnels du soin, du travail social, de l’éducation, de la justice, de l’information et de la culture, attirons l’attention des Pouvoirs Publics et de l’opinion sur les conséquences sociales désastreuses des Réformes hâtivement mises en place ces derniers temps.

A l’Université, à l’École, dans les services de soins et de travail social, dans les milieux de la justice, de l’information et de la culture, la souffrance sociale ne cesse de s’accroître. Elle compromet nos métiers et nos missions.

Au nom d’une idéologie de "l’homme économique", le Pouvoir défait et recompose nos métiers et nos missions en exposant toujours plus les professionnels et les usagers aux lois "naturelles" du Marché. Cette idéologie s’est révélée catastrophique dans le milieu même des affaires dont elle est issue.

Nous, professionnels du soin, du travail social, de l’éducation, de la justice, de l’information et de la culture, refusons qu’une telle idéologie mette maintenant en "faillite" le soin, le travail social, l’éducation, la justice, l’information et la culture.

Nous appelons à une Coordination Nationale de tous ceux qui refusent cette fatalité à se retrouver le 31 janvier 2009 à Paris. »

14.1.09

Porquê a arte-terapia?


ARTICULO: Talleres para educadores y familias, conociendonos a través del arte-terapia

Lo veo cada día, trabajo dentro de las escuelas y fuera de ellas, todo el día rodeada de padres y sus hijos. Hay una falta de tiempo para compartir entre padres e hijos, debido al ritmo de vida que llevan las familias, donde a menudo los padres trabajan todo el día fuera de casa y los niños salen de la escuela y continúan haciendo actividades con otros niños, o estando con alguien que les hace de canguro.

La falta de contacto a través del juego, también es una falta de conocimiento mutuo que ambas partes se pierden por el hecho de estar inmersos en las rutinas diarias. Falta encontrar un espacio para que padres, madres e hijos, compartan un espacio de juego y conocimiento... este espacio idóneo puede ser a través de la arte-terapia.

La arte-terapia es un método terapéutico, basado en el trabajo con diferentes artes, como la pintura, collage, fotografía, escultura, las marionetas, la danza, la música, relajaciones, visualizaciones, representaciones dramáticas, escritura creativa, poesía, escenificación de cuentos, trabajo con la voz, el sonido, etc. ...

Mi experiencia en arte-terapia familiar, ha sido muy positiva y la respuesta por parte de las familias que han participado en mis sesiones, ha sido de agradecimiento, de sorpresa por los buenos resultados y de diversión compartida, todo esto reforzando los lazos familiares existentes. El hecho de compartir un momento especial con los hijos a la vez que se comparte con otras familias con hijos, hace que el camino sea más rico en experiencias, en ver otras formas de relacionarse, otras formas de expresarse a través de las diferentes propuestas y evolucionar, tanto individualmente como a nivel de grupo familiar, y como a nivel de conjunto de familias que participan.

Parte del éxito, lo atribuyo a las consignas del trabajo arte-terapéutico algunas son que, se respetan el grado de implicación, ritmo y forma de hacer de cada uno, sin juicios, ni rigideces ya que lo que se pide es entrar en juego, y no se pide saber pintar, bailar o hacer teatro-, en las sesiones no hay nada mal hecho, todo se acepta como único y valioso por sí mismo, por encima de buscar el resultado estético o supuestamente aceptado. Lo interesante no es en sí la obra final, tanto si es un dibujo o una pieza de barro, sino el proceso que vive la persona que lo ejecuta mientras hace aquello que se le propone.
La arte-terapia propicia la actitud de auto-observación, de escucha activa, de reflexión, de conocimiento de uno mismo y de los otros, a través de la interrelación con los diferentes lenguajes artísticos.

Con una buena guía arte-terapéutica, se puede hacer un proceso de creación-transformación a nivel simbólico, donde podamos SER sin etiquetas, aceptarnos tal y como todos y descubrir y o potenciar cualidades innatas en nosotros, que nos ayudaran sin duda a llevar una vida personal y de convivencia más rica y alegre en emociones y acciones con aquellas personas que tenemos más cerca y tanto queremos: nuestra familia.

Anna Freijomil
espaidartlestel@yahoo.es
http://artterapia.wordpress.com

8.1.09

Jornadas de Formação "Ser Criança - Crescer Gente"

A Câmara Municipal de Cascais e a Associação Portuguesa para o Direito dos Menores e da Família - CrescerSer vão realizar as Jornadas de Formação "Ser Criança - Crescer Gente" nos dias 16 e 17 de Janeiro de 2009, no Centro de Congressos do Estoril.

O Programa integra três conferências temáticas:

"Ser e Pertencer - A Criança e a Família";

"Crescer para Ser – A Criança e a Escola";

"Ser, Crescer e Com -Viver - A Criança a Comunidade e o Estado".

Do Programa destacamos também a realização da Tertúlia dos Direitos, sob o tema "As Crianças Saem à Noite" prevista para o dia 16 às 21,30H no Centro Cultural de Cascais – (Pateo).

Os destinatários são os profissionais com intervenção nas áreas da Infância e Juventude, de IPSS, ONG, Escolas e Instituições Públicas com funções sociais, membros das CPCJ, profissionais de Saúde e Comunidade.

A inscrição é gratuita e obrigatória, podendo a ficha de inscrição ser fotocopiada e enviada para o Secretariado das Jornadas.